terça-feira, 30 de setembro de 2008

PELA FÉ APARAM A FORÇA DO FOGO

PELA FÉ APAGARAM A FORÇA DO FOGO.
PR TIMOFEI DIACOV


“Pela fé apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos” (Heb11; 34). Esta epístola, querendo demonstrar o poder da fé, diz que ela tem poder para realizar prodígios, fazendo menção de vários deles. Queremos nesta meditação enfocar o poder de fé sobre o fogo. Voltando para o Antigo Testamento em Daniel 3, encontramos a história de três jovens hebreus que se encontravam em Babilônia. O poderoso rei Nabucodonozor, havia mandado construir uma estátua de ouro; e no dia da sua consagração promoveu uma grande festa, para a qual havia ordenado que todas as autoridades e o povo de modo geral, se fizessem presentes, com ameaças de lançar na fornalha acessa a todos que se recusassem comparecer e adorar a referida estátua. E para que a festa se vestisse de beleza, ordenou que todo tipo de instrumento musical se fizesse presente.

Proclamava o arauto que no momento em que a música fosse executada, todo o joelho deveria ser dobrado e adorada a imagem. Quem teria coragem de diante dessa situação deixar de obedecer a palavra desse poderoso monarca; uma vez que todos sabiam que ele era implacável? Só poderia fazer aquele que tivesse plena convicção de sua própria fé. Diante disto, Ananias, Mizael e Azarias, poderiam ser taxados de loucos, uma vez que não se dobraram diante da estátua. Certamente que, como Paulo, enfrentando os sábios da Grécia disse que apresentava a loucura da pregação, que anunciava a salvação para o mundo, por Aquele que fora crucificado. Estes três jovens não se abalaram na sua fé, dizendo ao rei que de maneira alguma se curvariam diante da idolatria. Mas reforça o rei, dizendo que talvez não tenham entendido a ordem; e que reconsiderassem a sua atitude. Como o mundo necessita de homens assim!

Diante disto a fornalha foi aquecida sete vezes do seu normal; e os corajosos foram atados e lançados na fornalha. Os homens mais fortes foram escolhidos para fazerem esta obra, e que não suportando o calor vieram a morrer. Perguntamos: onde está o poder da fé diante desta punição? Para o espanto do próprio rei, já não eram mais três e sim quatro, passeando no meio do fogo ardente; sendo o quarto um anjo. O Senhor Jesus Cristo disse que, não devemos temer aos homens que podem matar o corpo, mas não podem matar a alma. Mas devemos temer a Deus, que pode matar o corpo e fazer perecer a alma no inferno. Não era isto que estes três sentiam? Visto que tinham dito que, se o nosso Deus não nos livrar, fica sabendo ó rei, não adoraremos os teus deuses. Todo ser religioso, que crê em Deus, deve ter esta mesma convicção; porque lamentavelmente poucos a possuem.
Estes três valorosos, saíram da fornalha, sem ao menos terem cheiro do fogo em suas vestes. Todos nós precisamos ser assim, pois Deus disse: “Se creres verás a glória de Deus” (João 11; 40). Diante desta firmeza e o milagre operado por Deus, o rei baixa um decreto para que todos adorem ao Deus de Ananias, Mizael e Azarias. Mas seguir este ou aquele Deus, não se faz por decreto; uma vez que religião é uma questão íntima do coração do homem para com Deus. Aliás, a história registra, através dos séculos, que muitos cristãos foram sacrificados por terem desobedecido tais ordens; uma vez que, quem deve mandar no coração do homem é Deus, e não ditadores. Como agiriam hoje aqueles que são religiosos, ou os que se dizem cristãos, se eclodisse uma perseguição religiosa com ameaças de morte? Queira Deus que isto não aconteça; mas se acontecer esteja preparado para mostrar a sua fidelidade a Deus. Caro leitor, como está a sua fé? Teria ela poder de apagar a força do fogo? Queira Deus que sim!

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