segunda-feira, 19 de maio de 2008

COMER E BEBER PARA CONDENAÇÃO

COMER E BEBER PARA CONDENAÇÃO

PR TIMOFEI DIACOV



“Portanto, qualquer que comer deste pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor... porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para a sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor” (I Co: 11; 27e29). A ceia do Senhor deve ser celebrada conforme o ensino da palavra de Deus: no sentido simbólico e não literal, uma vez que o apóstolo Paulo diz fazer isto: “Em memória de Mim”. Não saber separar o simbólico do real, demonstra ignorância, e estar com a mente confusa; e isto não passa também de mente carnal. Quem assim pensa, desconhece a palavra de Deus. São crianças necessitando de leite e não de comida forte. E ainda em outro lugar diz o apóstolo: “O Deus deste século segou a mente dos incrédulos”.

Que seria se fosse literal este ensino? Teríamos que dizer também que ser Jesus porta, seria porta mesmo. Comer carne seria comer carne mesmo. Beber sangue seria beber sangue mesmo. Dizer que a palavra de Deus é espada seria espada mesmo. Chamar Jesus de Sol seria sol mesmo. Língua de fogo seria língua de fogo mesmo. A Bíblia chama Jesus de Pedra, Sua palavra de martelo. Lírios dos vales, Estrela da manhã. Como podemos ver, cometemos erros em considerar tudo isto literalmente. Estaríamos assim criando heresias. Então, como se pode ver é necessário separar uma coisa da outra, o símbolo do real.

Que seria se Deus desse poderes ao homem de transformar as coisas? Seria por exemplo: o homem mudar o sentido da palavra de Deus no que diz respeito ao batismo, à punição eterna, à realidade do céu, também a maneira de alcançar a salvação, que, aliás, já vem acontecendo. Outro erro berrante é afirmar que Pedro é a pedra e não Jesus; e negar o fundamento da igreja que é Jesus, sobre o Qual o Senhor edificou a Sua igreja. Deus não deu poderes ao homem de transformar água em vinho; e muito menos ainda, de transformar o pão da ceia do Senhor em corpo, alma, espírito sangue e até a própria Divindade. E assim acaba sendo criada a doutrina puramente humana.

O nosso Salvador não é feito de ouro, de prata, de madeira, de barro, de pedra e nem de farinha de trigo. Se assim fosse estaríamos perdidos (como muita gente está). Mas graças a Deus este poder o homem, não tem. E por causa de interpretações semelhantes a estas, o apóstolo Paulo diz: “Por causa disto há muitos entre vós, fracos, doentes e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados. Mas, quando somos julgados somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (I Co: 11; 30ª32). Portanto muito cuidado com este assunto que pode levar-nos à condenação; se lhe dermos um outro sentido que não seja o que está escrito. E no dizer de Jesus: “A condenação é esta, que a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”. Que Deus nos livre deste mal.

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