quinta-feira, 1 de maio de 2008

A BÊNÇAO DE BALAÃO




A BÊNÇÃO DE BALAÃO

PR TIMOFEI DIACOV



Esta história está registrada, nos capítulos 22ª24 no livro de Números. Balaão era um homem que tinha poderes de adivinhação, segundo Balaque rei de Moabe, a quem ele abençoasse seria abençoado; e a quem amaldiçoasse seria amaldiçoado. O povo de Israel, tendo saído da terra do Egito pela ordem de Deus, e sob a liderança de Moisés, o grande líder de Israel, saiu liberto dirigindo-se à terra de Canaã. Balaque sabedor dos últimos acontecimentos relativos a Israel, que era o povo de Deus; e que nessa saída Deus através de Moises, fizera tremendos prodígios fazendo perecer Faraó rei do Egito e o seu exercito na travessia do mar vermelho. Depois disto Deus permitiu a destruição de dois outros poderosos reis. Diante desses acontecimentos, Balaque temendo que acontecesse o mesmo com ele e com o povo de Moabe, e tendo reunido os anciãos de sua terra, ou seja, os lideres, disse-lhes que, se não barrassem a ação de Israel, este faria do seu povo como boi que pasta o capim sem nada deixar.

Diante de todos estes acontecimentos envia a Balaão uma comissão para convocar a Balaão a fim de vir a Moabe e amaldiçoar o povo de Israel; prometendo-lhe enriquecê-lo com ouro e prata. Entretanto Deus lhe aparece em sonhos, dizendo-lhe que não fosse; pois jamais poderia permitir tal coisa, uma vez que este povo era abençoado por Deus; e Ele não poderia contradizer-Se. Porém o rei de Moabe envia a Balaão uma nova comissão, e desta vez reforçada com maiores promessas dizendo: “Vem e não te demores, pois quero honrar-te grandemente; vem e amaldiçoe este povo”. Diante disto, Balaão faz uma nova consulta a Deus, como que querendo dissuadi-Lo. Mas a Bíblia nos ensina que Deus não mente e nem muda de plano, uma vez que a Sua palavra é imutável. Porém como Balaão insiste de olhos voltados para o premio; Deus o permite, dizendo: “Vai, mas só dirás o que eu te ordenar”.

Nesta sua ida, aparece-lhe um anjo com uma espada, querendo impedir a loucura desse profeta. Como a sua mula teimasse em não seguir o caminho, Balaão a espanca; e ela por sua vez fala-lhe em voz humana: “Não fui sempre a sua mula? Nunca o desobedeci. Por que então me espancaste?” O vil metal realmente cega os olhos e faz ensurdecer os ouvidos. Nele se cumpre a palavra do rei Salomão no livro de Provérbios: “A peita corrompe até o coração do sábio”. Mas o profeta insiste em seguir esta comissão. Chegando a Moabe ordena ao rei por três vezes que construa sete altares onde ofereça holocausto de sete bezerros: sempre abençoando a Israel sem nenhuma vez amaldiçoa-lo. E no capítulo: 23;23 ele conclui dizendo: “Contra Jacó não vale encantamentos” (feitiços). A maior benção que ele profere, é a que se refere à profecia referente à vinda do Messias que diz: “Uma estrela brotará de Jacó”.

No livro de Deuteronômios diz que Deus mandou matar a Balaão. Este é o fim de todo o falso profeta, ou dos avarentos. E afirma ainda no mesmo livro que Deus transformou a maldição de Balaão em bênção. Deus prometeu e sempre cumpriu a promessa de que o Seu povo, que O ama teria a Sua bênção. E a Bíblia está repleta de exemplos de coisas semelhantes e ensinamentos a respeito do assunto. E Deus pode, para livrar o Seu povo, fazer com que o jumento fale, ou que as pedras clamem; pois a Sua palavra tem que ser proclamada quer queiramos quer não. O mundo hoje, mesmo que não creia, na palavra de Deus, ela se cumpre; uma vez que os planos de Deus são imutáveis; como diz certo profeta: “Operando eu diz o Senhor, quem impedirá?”. A palavra de Deus é proclamada, até pela boca das crianças; e no caso de Balaão, até pela boca dos ímpios. Deus nos abençoe.

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