terça-feira, 11 de dezembro de 2007

VIRGEM MARIA

VIRGEM MARIA
PR TIMOFEI DIACOV


“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e chamá-lo-ão pelo nome EMANUEL que traduzido é Deus conosco. E José despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu, até que deu à luz seu filho o primogênito; e pôs o seu nome JESUS” (Mt 1;21ª25). Esse caso é o único na história da humanidade: uma virgem conceber sem ter coabitado com um homem. Jesus é o símbolo do milagre, a Sua vida é um milagre. Aliás, o Seu próprio nascimento já é um milagre. A Sua vida através dos anos na terra foi operar milagres; e hoje continua fazendo o mesmo. O apóstolo Paulo em I Cor 15; 45ª49, diz que esse Jesus é celestial e espiritual, a Quem ele chama de o segundo Adão; e diz que o primeiro era terreno e animal. Isso não quer dizer que Jesus não seria carne. Jesus teria que nascer de uma virgem para cumprir os planos de Deus; e o profeta Isaias O chama de Maravilhoso. Ela teria que ser virgem, até quando? Até que desse à luz o seu filho, o primogênito. Isso lhe causa estranheza? Então leia Mt 1;25.

Maria e José depois do nascimento de Jesus coabitaram e geraram filhos. Seria pecado isso? Por que não os teriam? Eles se conheceram se enamoraram, sonharam em ter o seu lar e muitos filhos. Isso é coisa normal. O sexo no casamento não é pecado. Por que o seria para eles? Sexo fora do casamento isso sim é pecaminoso, pois é prostituição, Apoc 22; 15. Veja em Mt 13; 55e56; Mr 6;3; At 1;14, todos estes textos falam dos filhos de Maria e José, cujos nomes são: José, Tiago, Judas e Simão; e Paulo fala em Gálatas 1;19 de Tiago irmão do Senhor. Tiveram também filhas cujos nomes não são mencionados. Há quem queira provar o contrário, dizendo se tratar de primos de Jesus. Ora, se irmãos quer dizer primos, quando é que irmão quer dizer irmão? Um caso típico: certo dia alguém contestou, dizendo que pastor é só Jesus, e que na sua igreja não era aceito homem como pastor; porque se consideravam humildes. Seria isso humildade ou transgressão? Ou ainda desconhecimento, visto que a Bíblia fala que Deus chamou alguns para serem pastores. Verifique em Ef 4, Jer 3;15, e 23;4.

Não temos dúvidas de que Jesus é pastor: o Sumo Pastor. Verifique em I Pedro 5;4. Então não aceitar aquilo que está na Bíblia, que José e Maria tiveram filhos, e afirmar que Maria se manteve virgem durante toda a sua vida, é o mesmo que acrescentar à Bíblia aquilo que não é, ou não aconteceu. Apoc 22; 18 condena este tipo de procedimento. Afirmar que Maria teve filhos, não é desrespeito à sua pessoa, mas manter a fidelidade à palavra de Deus. Não se pode entender uma vida conjugal, um homem e uma mulher dormindo na mesma cama e vivendo na mesma casa, e não coabitarem. Ora, quem faz voto de castidade não se casa; e quem se casa vive uma vida em comum como marido e mulher. Você faria isso? Maria e José eram normais ou não? Entre o povo de Israel, uma mulher não ter muitos filhos era um opróbrio, (vergonha). Não consta na Bíblia que eles fizeram voto de castidade. Portanto Maria permaneceu virgem até que deu à luz o seu filho, o primogênito, (o primeiro) Mt 1;25 e Lc2;7.

Afinal, distinto leitor, aceitamos ou rejeitamos o que está escrito na Bíblia? Cremos ou descremos nela? Lembramo-nos quando em um programa radiofônico na cidade de Penápolis, falando deste mesmo assunto, que certo ouvinte, escrevendo-nos, queria contestar. Manteve essa correspondência por algum tempo; depois desistindo disse-nos que o fazia por ter muito respeito à virgindade de Maria. Na verdade não era respeito, e sim desconhecimento, ou incredulidade. Maria e José, talvez nunca tenham imaginado que iriam acolher no seu lar o Filho de Deus ou que seriam os seus pais. Permite-nos distinto leitor, dizer-lhe que nós também durante a nossa vida até a juventude não imagináramos que Deus um dia nos iria vocacionar para o ministério pastoral. Entretanto, o aconteceu. Graças a Deus por isso! E você já imaginou o que Deus pode fazer na sua vida? Seja como Maria e José que atentaram para o voz divina.

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