JONAS NO BARCO
PR TIMOFEI DIACOV
“E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor... e o navio estava para quebrar-se” (Jn 1;3e4). O profeta Jonas tem sido citado por vários pregadores como exemplo de pessoa desobediente a Deus; pois tendo recebido a ordem Divina de ir até a cidade de Nínive, capital da Assíria; ele, porém levantando-se ia fugindo para a cidade de Tarsis, lugar oposto à vontade de Deus. Qual teria sido o motivo dessa fuga? Certamente preconceito; uma vês que o rei desse país, lutava constantemente contra Israel. Deus, porém, enviou uma forte tempestade, pondo em perigo o navio, a tripulação e a perda da mercadoria que era transportada. Podemos dizer que, Com Jonas No Barco Vai Tudo Mal, e vem o temporal. O mesmo pode acontecer dentro de uma igreja, ao se encontrarem certos “Jonas”, que são elementos que nunca provaram uma genuína conversão a Cristo, ou não aprenderam ainda a controlar os seus impulsos; assemelhando-se muito a Diótrefes que havia criado dificuldades para o apóstolo João.
Muitas vezes encontramos membros de igrejas que só sabem criar problemas. Querem na igreja ter a primazia, ou se sentem donos da igreja; e assim causam tempestades pondo em perigo toda a “tripulação”. E assim os membros imaturos acabam se escandalizando; vindo a abandonar a carreira cristã. Atrás disso tudo, temos que saber, há um inimigo comum contra o bem, contra a harmonia e especialmente contra o progresso do Evangelho. O que foi que fizeram com Jonas, depois de tantos prejuízos e transtornos causados à tripulação do navio? Lançaram-no ao mar. E assim veio a bonança. Esta foi a escolha dele mesmo. Não queremos com isto dizer que tais elementos devam ser afogados, ou excluídos; mas exortados ensinados e disciplinados; uma vês que a função da igreja é recuperar as pessoas, mostrando-lhes que o Deus que nós servimos, é o Deus de paz, de harmonia e de paciência.
Ora, se com Jonas No Barco Vai Tudo Mal, e vem o temporal; Com Cristo No Barco Vai Tudo Muito Bem, e passa temporal. Isto em outras palavras, quer dizer que Cristo nunca deve estar ausente do nosso Barco, uma vês que Ele mesmo disse: “Porque sem Mim nada podeis fazer” (João 15; 5). Contam os evangelistas que certa noite os doze apóstolos singrando o mar da Galiléia, veio uma grande tempestade, pondo os tripulantes em perigo. Mas Jesus sabedor disto pôs-se a andar sobre as águas indo ao seu socorro. E assim a tempestade cessou. Sempre que Jesus vai conosco em o nosso Barco, tudo vai bem; os problemas são solucionados e vem grande bonança. Por que não tê-Lo em nossa jornada, quer na igreja, quer no trabalho, quer nas viagens e em todos os nossos afazeres? Reconhecemos que Ele é o Homem da bonança.
Caro leitor cristão, qual tem sido o seu comportamento dentro do Barco de Cristo, como Seu seguidor? E você distinto leitor por ventura não estará sendo um “Jonas” no Barco do Senhor? Não estará causando transtorno ao rebanho do Senhor? E você “dono” de igreja ainda não tomou consciência de que a igreja é do Senhor e não dos homens? E você distinto pastor, não estará se apascentando a si mesmo? Já aprendeu a dobrar os seus joelhos nas horas das tempestades da vida, diante do Senhor? Aliás, não só nessas horas, mas em todo o seu viver. Pedimos a Deus que lhe dê um ministério fecundo, fazendo-o sábio pacífico na condução do Barco do Senhor, como um timoneiro inteligente sabendo que do Senhor virá a nossa recompensa. Queira Deus que esses “Jonas” aprendam a ser verdadeiros profetas de Deus. Que Deus nos ajude.
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