O NAUFRÁGIO
Pr. Timofei Diacov
A palavra naufragar equivale à palavra submergir, ou afundar. O apóstolo Paulo em I Timoteo: 6-7 diz “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada poderemos levar dele”; e no verso 9 diz que “Os que querem ser ricos caem em tentação e em laço e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína, e na parte final do verso 10 diz que nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram com muitas dores”. Vivemos uma época em que muita gente adere ao cristianismo com a ambição de serem ricos; e há igrejas onde as pessoas são desafiadas em dar grandes ofertas em dinheiro, como por exemplo: “Se você der mil reais receberá em dobro; e se der quinhentos, a benção será menor e por fim se der cinqüenta, a benção será menor ainda”. E assim o evangelho vai se transformando em uma espécie de banco que paga autos juros. Onde fica a mensagem de salvação? Voltando para I Tim: 6 v 5 e 6, Paulo fala em homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; e recomenda-nos a apartar-nos dos tais. E exalta dizendo: “Mas é grande ganho a piedade com contentamento”. E no verso 7 diz; “Porque nada trouxemos para este mundo e nada dele levaremos”. Parece que muita gente pensa que vai levar daqui toda essa riqueza, esquecendo-se que a Bíblia diz que tendo o que comer e com que nos cobrir estejamos contentes com isso.
Certo dia o Senhor Jesus Cristo, conforme Lucas; 12, foi interrompido por um de seus ouvintes, pedindo-lhe que dicessesse ao seu irmão que repartisse a herança com ele. Em resposta Jesus contou-lhe uma parábola de certo homem rico, cuja herdade havia rendido muito, produzindo trigo em abundância, ao ponto de ele não ter lugar para recolhê-lo. Diante dessa dificuldade, ele imaginou construir novos celeiros onde pudesse guardar toda essa renda; e depois dizer à sua alma: “Minha alma, tens em abundância muitos bens para muitos anos; come bebe e folga. Mas Deus lhe disse: louco esta noite pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será”?(Lucas: 12-16ª20). E o Senhor Jesus Cristo no v. 21 conclui: “Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”. E I Tim:6-19 recomenda o apóstolo: “Que entesoure para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna”. E recomenda o apóstolo ao seu discípulo Timoteo, que guarde esse bom tesouro. Que tesouro seria esse? Seria ouro? Prata? Pedras preciosas? Certamente que não. Em II Cor:4-6 Deus disse: “Que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”. Como podemos perceber no verso seguinte: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus”.
Quantos estão preocupados com essa riqueza, a de ter conhecimento de Deus? Preocupam-se com o dinheiro, ou outros bens perecíveis, desprezando os permanentes. Olhemos para Mat:6-19ª21 que diz: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam”. Temos a certeza de que muitos dos que lutaram pelas riquezas perecíveis, chegaram ao céu na miséria; se é que lá chegaram; porque ainda não souberam discernir entre um e outro, ou seja o bem material e o bem espiritual. Por que assim fizeram? Certamente como disse Jesus: “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”(Mat:6-21). Como percebemos, o tesouro deles está na terra, por isso buscam o tesouro da terra. Ouçamos ainda o que diz Tg:2-5: “Ouvi meus amados irmãos: Por ventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? Mas vós desonrastes o pobre. Por ventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais?” então é bom estar atentos, uma vez que a riqueza perecível é muito sutil. Como diz um outro texto, que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males.
Como você percebeu leitor, estamos falando do verdadeiro naufrágio: verdadeiro e terrível; por que não leva o homem para o fundo do mar, mas para o fundo do inferno. Esperamos que você não esteja naufragando na fé; mas que esteja viajando no Navio, que se chama Jesus Cristo. Olhe para o apóstolo Paulo, outrora Saulo, que viajando no navio chamado justiça própria, que ele desejava alcançar pela prática das boas obras; isso não quer dizer que Deus não aceite boas obras, mas que estas não sejam usadas como tesouro ou fundamento para a salvação. Todo aquele que deixa de viajar no Navio Divino, vai um dia naufragar. Paulo estava naufragando, à semelhança de Pedro que estava se afundando no mar, por ter deixado de olhar para Jesus. Por tanto atente para Hebreus:12-2 que diz: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta e assentou-se à destra do trono de Deus”. Leitor amigo não estará você passando por crises espirituais doutrinárias? Considere o que dissemos nesta meditação, e Deus firmará os seus pés, e você chegará ao porto seguro, que é o reino celestial.
Certo dia o Senhor Jesus Cristo, conforme Lucas; 12, foi interrompido por um de seus ouvintes, pedindo-lhe que dicessesse ao seu irmão que repartisse a herança com ele. Em resposta Jesus contou-lhe uma parábola de certo homem rico, cuja herdade havia rendido muito, produzindo trigo em abundância, ao ponto de ele não ter lugar para recolhê-lo. Diante dessa dificuldade, ele imaginou construir novos celeiros onde pudesse guardar toda essa renda; e depois dizer à sua alma: “Minha alma, tens em abundância muitos bens para muitos anos; come bebe e folga. Mas Deus lhe disse: louco esta noite pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será”?(Lucas: 12-16ª20). E o Senhor Jesus Cristo no v. 21 conclui: “Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”. E I Tim:6-19 recomenda o apóstolo: “Que entesoure para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna”. E recomenda o apóstolo ao seu discípulo Timoteo, que guarde esse bom tesouro. Que tesouro seria esse? Seria ouro? Prata? Pedras preciosas? Certamente que não. Em II Cor:4-6 Deus disse: “Que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”. Como podemos perceber no verso seguinte: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus”.
Quantos estão preocupados com essa riqueza, a de ter conhecimento de Deus? Preocupam-se com o dinheiro, ou outros bens perecíveis, desprezando os permanentes. Olhemos para Mat:6-19ª21 que diz: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam”. Temos a certeza de que muitos dos que lutaram pelas riquezas perecíveis, chegaram ao céu na miséria; se é que lá chegaram; porque ainda não souberam discernir entre um e outro, ou seja o bem material e o bem espiritual. Por que assim fizeram? Certamente como disse Jesus: “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”(Mat:6-21). Como percebemos, o tesouro deles está na terra, por isso buscam o tesouro da terra. Ouçamos ainda o que diz Tg:2-5: “Ouvi meus amados irmãos: Por ventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? Mas vós desonrastes o pobre. Por ventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam aos tribunais?” então é bom estar atentos, uma vez que a riqueza perecível é muito sutil. Como diz um outro texto, que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males.
Como você percebeu leitor, estamos falando do verdadeiro naufrágio: verdadeiro e terrível; por que não leva o homem para o fundo do mar, mas para o fundo do inferno. Esperamos que você não esteja naufragando na fé; mas que esteja viajando no Navio, que se chama Jesus Cristo. Olhe para o apóstolo Paulo, outrora Saulo, que viajando no navio chamado justiça própria, que ele desejava alcançar pela prática das boas obras; isso não quer dizer que Deus não aceite boas obras, mas que estas não sejam usadas como tesouro ou fundamento para a salvação. Todo aquele que deixa de viajar no Navio Divino, vai um dia naufragar. Paulo estava naufragando, à semelhança de Pedro que estava se afundando no mar, por ter deixado de olhar para Jesus. Por tanto atente para Hebreus:12-2 que diz: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta e assentou-se à destra do trono de Deus”. Leitor amigo não estará você passando por crises espirituais doutrinárias? Considere o que dissemos nesta meditação, e Deus firmará os seus pés, e você chegará ao porto seguro, que é o reino celestial.
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