segunda-feira, 5 de março de 2007



O CEGO DE NASCENÇA
Pr. Timofei Diacov



"Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e com o lodo untou os olhos do cego. E disse-lhe: Vai-te ao tanque de Siloé (que traduzido é 'o enviado'). E foi, lavou-se, e voltou vendo", João 9.6-7. À primeira vista a realização deste milagre parece ser tão simples e fácil. Sem dúvida é isso mesmo. Mas o que era exigido da parte do cego de nascença, embora fácil, se não fosse obedecido, o milagre não teria sido realizado. Duas coisas, pelo menos, eram indispensáveis: fé e obediência. Fé na pessoa de Jesus Cristo, e obediência à sua palavra.

Na realização desse milagre, temos algumas coisas a aprender, e que gostaríamos de colocar em destaque: 1) Esse cego simboliza o pecador, que nasce e vive sem Deus. Ele nasce completamente cego para as coisas espirituais. é preciso, então, que alguém abra os seus olhos para poder enxergar as maravilhas de Deus. Ninguém nasce com a decisão de seguir a Cristo. Por isso necessita fazer a sua própria escolha. Precisa, e precisa urgentemente, tomar a decisão mais séria de toda a sua vida. 2) Jesus se apresenta como a luz do mundo. Mundo, termo usado por Jesus, são as pessoas. Ele é a luz para iluminar as consciências daqueles que acreditam na Sua palavra. Ele é luz, tanto física quanto espiritual. Ninguém pode enxergar coisa alguma, se não receber a luz dele.

Mas, pensemos no que aconteceu com o cego, o que ele experimentou: Ele era cego de nascença. Nunca havia enxergado. Jesus fez lodo com a saliva de sua boca e untou os seus olhos. Mandou-o que fosse lavá-los no tanque. Ele foi, lavou, e voltou vendo. Voltou enxergando. Diante disso, a atenção de muitos foi despertada. Alguns, possivelmente, não tinham presenciado o acontecimento se realizar. Mas viram o homem andar sem o auxílio de ninguém . Ele andava sozinho. E a admiração veio para aqueles que o conheciam antes de ser curado. E uns perguntavam aos outros, se porventura era ele mesmo aquele que diziam ter nascido cego. Diante das perguntas, ele mesmo respondeu, dizendo ser ele mesmo aquele que era tão conhecido como o cego de nascença.

E o que foi que ele te fez, perguntaram-lhe. Coisa simples: fez lodo com saliva, fui ao tanque, lavei e voltei vendo. Mas os seus pais temiam dizer que fora Jesus quem o livrara da cegueira, pois temiam ser excluídos da sinagoga judaica. Pediram-lhe os judeus que desse glória a Deus, pois julgavam ser Jesus um pecador. "Se é um pecador", disse o ex-cego, "eu não sei. Mas uma coisa eu sei: Havendo eu sido cego, ele me curou". Deus não ouve a pecadores. Experiência é experiência. É incontestável. Experimente, amigo, e verá.

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(reprodução permitida, desde que citado o autor)

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