domingo, 6 de dezembro de 2009

COM JONAS NO BARCO VAI TUDO MAL

COM JONAS NO BARCO, VAI TUDO MAL.
PR TIMOFEI DIACOV

O livro do profeta Jonas é pequeno e tem apenas quatro pequenos capítulos. Ele mesmo conta sua própria história. A cidade de Nínive estava se afundando no pecado, a tal ponto, de um, não saber discernir entre a mão direita e a esquerda. Caso não houvesse arrependimento, dentro de quarenta dias, ela seria subvertida. E para tanto, Deus enviou o profeta Jonas para lhes pregar o arrependimento e volta para Deus: e isto poderia acontecer dentro do prazo pré-estabelecido por Deus. Porém, Jonas, cheio de preconceitos, tomou outra direção, á cidade de Tárcis. E que aconteceu? Veio uma grande tempestade, pondo em perigo os seus tripulantes. Desta história aprendemos algumas lições: 1ª a rebelião de um líder pode trazer transtornos a uma comunidade religiosa, política, social etc. e especialmente numa igreja, pois esta pode ser comparada a um navio. Então não vale a pena caminhar em direção oposta à vontade de Deus.
2º A solução para este tipo de problema, não é a fuga. Todos nós, tanto como chefes de lar, de empresa ou de outra entidade, não devemos nos acovardar, e sim procurar a solução. A atitude de Jonas foi cometer suicídio. Disse ele: “Atirai-me ao mar, pois eu sou o causador desta situação”. E assim foi feito, e o mar se aquietou. Podemos dizer diante disto que, “Com Jonas No Barco, Vai Tudo Mal; E Vem o Temporal”. Para por fim ao temporal, primeiro é preciso reconhecer a culpa própria, e buscar a solução naquele que tudo pode Deus. A propósito existe um trecho de certo hino que diz: “Ó Mestre o mar se revolta, as ondas nos dão pavor, o céu se reveste de trevas, não temos um Salvador?” a resposta: “As ondas atendem ao meu mandar, sossegai, sossegai”. Portanto, não era necessário atirar Jonas ao mar.
Entretanto, os planos de Deus não podem ser frustrados. Deus enviou-lhe o socorro, uma baleia, que o engoliu, permanecendo em seu ventre três dias e três noites, para depois vomitá-lo na praia. E a ordem foi: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e prega-lhe arrependimento e que volte para Deus”. Contra vontade esse profeta fujão, levantando-se foi e pregou a mensagem, não crendo que houvesse arrependimento. Dizia ele: “Dentro de quarenta dias, esta cidade será subvertida”. Felizmente a mensagem produziu efeito; a cidade inteira se converteu, a começar pelo rei. E Jonas pediu a morte, pois, dizia ele: ”Eu sabia Senhor, que és Deus misericordioso, e Te arrependes do mal; por isso tentei a fuga”. O verdadeiro profeta, ou pregador, é aquele que prega a verdade esperando a conversão. É qual semeador que, semeando, espera colher.
“Com Cristo no barco, vai tudo bem, e passa o temporal”. Graças a Deus que não deixa os Seus obreiros desamparados; e também os Seus seguidores fiéis os abriga debaixo de sua asas, qual águia aos seus filhotes. Dentro de uma entidade, seja ela qual for, elementos estranhos, não devem permanecer, se quisermos harmonia e prosperidade. Lembremo-nos o que diz em Hebreus 13:5: “Eu não te deixarei, eu não te desampararei diz o Senhor”. E também em I Coríntios 5, referindo-se à tolerância de certo elemento incestuoso que havia no seio dessa igreja; recomenda o apóstolo que seja retirado de sua comunidade; uma vez que, o Espírito de Deus não pode agir num ambiente dessa natureza. Concluindo: que não haja nenhum “jonas” em o barco de nossas vidas; mas que, Cristo seja o nosso companheiro de “navegação”. Amém e amém!

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