terça-feira, 21 de abril de 2009

Os Sete Sinais Da Cruz

OS SETES SINAIS DA CRUZ
PR. TIMOFEI DIACOV

O Senhor Jesus Cristo foi crucificado no monte que em hebraico se chama Gólgota, e em latim Calvário, que significa Caveira. Durante a crucificação se deram pelo menos sete sinais; e sobre estes queremos pensar por alguns momentos. Um dos evangelistas diz que assim que chegaram ao local, deram para Jesus uma mistura de vinagre com fel, talvez para anestesiá-Lo. Ele foi crucificado, e a natureza protestou, escurecendo o sol num período de três horas. Um não podia enxergar o outro. Nem mesmo assim eles se tocaram. Sem dúvida, esta era a hora de parar para refletir. Mas os seus olhos estavam cerrados para as grandes realidades. Aliás, o Senhor Jesus já lhes dissera que esta era a hora deles, o poder das trevas. Nisto, porém, se cumpre o que disse o profeta Isaias: “Com os olhos vereis, mas não percebereis; pois o coração deste povo está endurecido”. Dizem que o milagre converte; eis um exemplo de que isto não é verdade.
O segundo sinal é a conversão de um dos mal feitores, a quem Jesus disse: “Em verdade, em verdade te digo, hoje estarás comigo no Paraíso” (Luc 23:43). Como podemos ver, não foi milagre que o levou à conversão, nem alguma obra que houvesse feito, uma vez que ele era malfeitor, mas foi o sacrifício de Jesus Cristo. O terceiro sinal foi o grande tremor de terra que chegou a abrir os sepulcros de alguns dos fiéis, que apareceram ressuscitados a Jerusalém. Realmente foi algo marcante. Podemos imaginar o espanto e alegria que isto causou aos seus familiares, por quem derramaram muitas lagrimas. Pais recebendo seus filhos de volta, o mesmo acontecendo com parentes há anos sepultados. Nem mesmo assim o coração dos lideres judaicos se comoveu. Isso nos faz lembrar o que Jesus dissera ao rico, ainda que um dos mortos ressuscite, eles não crerão, pois que, não acreditam nas Escrituras Sagradas (Luc 16: 19ª 31). Hoje quanta gente espera receber algum sinal do céu, para poder crer na mensagem salvadora de Jesus.
O quarto sinal foi o véu do templo, que separava o Santo dos Santos, ou lugar santíssimo aonde somente o Sumo-Sacerdote, penetrava uma vez por ano, para oferecer sacrifício por si mesmo e pelo povo. Este sacerdócio foi abolido, tornando cada fiel o seu próprio sacerdote, tendo o Senhor Jesus Cristo como o nosso Supremo Sacerdote, com a diferença de que Deus não aceita mais sacrifícios de animais, visto que Jesus além de sacerdote é o próprio sacrifício, como diz: “O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado” (I João 1:7). Aliás, o profeta Joel diz que viria tempo em que, os velhos teriam sonhos e haveria participação de todas as idades na pregação do evangelho; coisa que no passado não acontecia. Com o rasgo do véu fica livre o acesso à presença de Deus. Portanto, não necessitamos mais de sacerdotes para nos conduzirem até à presença de Deus. Deus aceita os sacrifícios espirituais, como diz o próprio Deus no livro de Isaias: “Eu sou Deus que habito a eternidade, mas também no coração contrito”.
O quinto sinal foi que os ossos de Jesus não foram quebrados, como dos demais crucificados, porque toda vez que era oferecido um cordeiro para sacrifício, os seus ossos não podiam ser quebrados. O sexto sinal foi que um soldado com a sua lança atravessou o coração de Jesus, do qual saiu água e sangue. Por que água e sangue? Segundo cardiologistas esta morte foi diferente das demais. Jesus morreu por amor, cheio de amor. Poucos são os que se detém neste assunto. Ele nos amava, mas sentia o desprezo da humanidade. O sétimo sinal foi a conversão do próprio centurião que comandava as forças militares. Ele batia no peito dizendo: “Este verdadeiramente era o Filho de Deus!”. Também não foi provocada por algum milagre, mas a morte expiatória do Filho de Deus. Por isso as Escrituras batem sempre nesta mesma tecla: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo”, “Olhai para mim todos os termos da terra, e sereis salvos”. A sua conversão caro leitor quando é que vai acontecer?

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