SEGUINDO JESUS À DISTÂNCIA
PR TIMOFEI DIACOV
Segundo o evangelho de Lucas 22: 54 a 71, encontramos a narrativa de Jesus sendo julgado para a condenação. E Pedro seguia a Jesus de longe. Por que é que muita gente segue Jesus à distância? Alguns possivelmente, como Pedro, de medo do perigo. Outros por sua vez, de vergonha de serem taxados de fracos, fanáticos, falta de inteligência e de serem considerados pessoas atrasadas. Mas seria tudo isso verdade? Por ventura houve no mundo alguém tão inteligente como Jesus, com tanta sabedoria, cuja sabedoria ninguém pôde resistir? O apóstolo Paulo diz que Deus não nos deu o espírito de covardia, de medo, que nos venha causar tanta vergonha. Afinal Jesus nunca teve receio de dizer o que Ele era e o que pregava. Não nos esqueçamos que no Juízo Final todos esses ouvirão: “Também o Filho do homem se envergonhará de recebê-los em Seu reino”.
Seguir Jesus à distância traz certos prejuízos, como por exemplo, para o reino de Deus e para si mesmos. Quantas bênçãos esses tais deixam de receber? Afinal, a quem nós amamos não os queremos ver junto de nós? Ou será que queremos vê-los à distância? Quem segue à distância, demonstra desinteresse, desconhecimento e satisfação em viver uma vida desintegrada das coisas do reino de Deus. E que dizer da causa de Deus? Esta sofre por falta de testemunho dos que se dizem ser seguidores de Cristo, uma vez que o reino de Deus cresce muito pelo bom testemunho dos servos de Deus. O Senhor Jesus em Mateus 24 v 14 diz que o Seu regresso não se dará enquanto o mundo todo não tiver ouvido a pregação do evangelho. Quantas vezes ouvimos esta expressão: “A nossa igreja não cresce, porque o pastor não evangeliza. A nossa igreja não cresce porque não existe entusiasmo”.
Diante destas reclamações não seria melhor dizer, que nós estamos seguindo Jesus à distância? Nós não participamos das reuniões de oração; ou não oramos como deveríamos orar; não clamamos a Deus como deveríamos clamar. Olhemos para a igreja primitiva conforme Atos 4 que diz que tendo a igreja orado, o lugar tremeu. E em Atos 16 diz que Paulo e Silas, no cárcere, oravam e cantavam, e houve um grande terremoto. Se levarmos à sério a vida cristã, certamente que tais coisas poderiam se repetir. Enquanto isso, lamentavelmente, o mandamento mais desobedecido é o da oração. Se a igreja se reúne para um banquete, ainda que seja na quarta-feira, muitos serão capazes de cabular a aula; e outros deixarão de assistir o capitulo de sua novela, para estar presentes no banquete. Alguém já disse que o termômetro de uma igreja são as reuniões de oração.
Concluindo: “Quem avisa amigo é”, diz a sabedoria popular. E Jesus o grande amigo está dando os seus avisos: a Pedro deu dois, dizendo que o galo cantaria duas vezes, antes que Pedro O negasse três vezes. Que vergonha Pedro! Diz um ditado popular que quem muito fala, muito erra. E você Pedro que mais falava no apostolado cometeu este pecado tão grave! Isto não nos deve causar tanta admiração, uma vez que, talvez, cometamos muitos outros pecados sem os perceber, uma vez que teimamos em seguir Jesus à distancia. Talvez Pedro tivesse confiado na sua própria resistência. Portanto não cofiemos tanto na nossa capacidade de resistir ao mal; mas atentemos para as palavras de Hebreus 12: “Fitando os olhos em Jesus, sigamos a carreira que não está proposta, e procuremos segui-Lo de perto, pois, se de perto é difícil, quanto mais é seguir de longe”! Você leitor quer seguir de perto a Jesus, procure então se integrar no Reino de Deus, e não seja um obstáculo no crescimento de sua igreja.
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