sábado, 3 de maio de 2008

QUEM FAZ O MÁXIMO, FAZ O MÍNIMO

QUEM FAZ O MÁXIMO, FAZ O MÍNIMO.

PR TIMOFEI DIACOV


“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois por ventura indignigos de julgar as coisas mínimas?” (I Cor: 6;2). Na igreja de Corinto, como em qualquer igreja havia problemas de ordem administrativa e também espiritual e moral. Diante destes problemas a igreja estava demonstrando a imaturidade, pois, levava-os à justiça fora da comunidade cristã. Então o apostolo pergunta-lhes se não tinham competência para resolver tais problemas; devendo levá-los a homens que nada entendiam de evangelho, ou de questões doutrinárias. Pergunta-lhes então se dentre eles não havia gente sábia para elucidar os assuntos. Então lhes faz a afirmação de que eles, o povo de Deus, no dia do juízo hão de julgar o mundo. Então, julgar o mundo é bem maior do julgar questões internas; uma vez que a igreja de Cristo é composta de gente santa. Então quem já tem a incumbência de no futuro fazer uma grande obra, não terá competência para fazer uma pequena no presente?

Cristo fez uma grande obra no passado; e pergunta o apóstolo Paulo em Romanos 8:32: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” como vemos, Deus fez o máximo, irá por ventura negar-nos alguma coisa mínima? Claro que não. Diante destes fatos, fica demonstrada a nossa incredulidade em solucionar determinados problemas, que muitas vezes são ínfimos. O desejo do apóstolo Paulo era demonstrar-nos que somos muito importantes no reino de Deus, que nem sempre tomamos consciência. Afinal a igreja de Cristo foi comprada por um alto preço. Por isso temos que glorifica-Lo-coisa que nem sempre acontece, especialmente quando não usamos dos recursos dados por Deus; e recorremos à justiça lá fora. E assim os problemas se agravam; e não raro, acontece divisões nas igrejas.

Deus quer que Suas igrejas sejam espirituais e unidas, não como a de Corinto que era carnal, onde havia divisões, pelo menos em quatro grupos: um a favor de Paulo, outro de Apolo, outro de Pedro e por último o de Cristo. Realmente a situação era vergonhosa. Por ventura não estará hoje acontecendo coisa semelhante, muito a gosto de Satanás? A igreja existe para glorificar a Deus, e jamais ao inimigo. O apóstolo Paulo em certo lugar diz: “Não deis lugar ao Diabo”. O inimigo sempre quer um lugarzinho apenas, para depois, tomar o lugar todo. Certo dia conversando com um determinado religioso, que nos dizia estar fazendo alguma coisa para o seu semelhante, para com isso ganhar um cantinho no céu; e nós lhe respondemos que não era por aí. Todo cristão deve entender que todo o céu é preparado para ele. Então temos que ambicionar aquilo que é do nosso direito, fazendo-o com toda sinceridade e clareza; e não como o inimigo que usa os meios enganosos.

Afinal que é julgar o mundo? Por ventura estará ele sentado num tribunal como um réu e nós como juizes? A Bíblia não o esclarece. Entretanto o Senhor Jesus o esclarece dizendo que será muito semelhante a determinado pastor que ao final do dia, separa as ovelhas dos bodes colocando-as à sua direita, enquanto os bodes à sua esquerda. Assim de certa maneira as ovelhas estarão sendo juizes, enquanto os bodes os réus; quando a sentença será dada pelo Supremo Pastor. As ovelhas representam à igreja de Cristo, enquanto os bodes representam o mundo perdido em seus próprios pecados. Daí então o Supremo Juiz dará a sentença: “Vinde benditos de meu Pai”, para a Sua igreja; enquanto que para o mundo dirá: “Apartai-vos de mim”. Em I Cor: 6;3 diz que nós julgaremos também os anjos. Que anjos? Os que deixaram o seu domicilio (céu) e se transformaram em demônios, (na terra) inclusive o grande querubim, que hoje se chama Satanás, causadores de todas as desgraças do mundo. Estes são os que serão julgados e condenados com o mundo. Eis o que é fazer o máximo e fazer o mínimo.

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