terça-feira, 3 de junho de 2008

O PROBLEMA DE RELACIONAMENTO


O PROBLEMA DE RELACIONAMENTO

PR TIMOFEI DIACOV


A questão que queremos abordar nestas considerações, diz respeito aos ministros do evangelho que chegam a uma idade e que sentem a necessidade de passarem para outro ministro o seu lugar; uma vez que sentem ter chegada a hora de usufruir um pouco de descanso, muito justo. Nem sempre se torna fácil permanecer na igreja para ouvir o novo pastor pregar, uma vez que ele está acostumado a falar; considerando ainda que o novo ministro, recém formado, não conta com experiências pastorais e conhecimento bíblico. Diríamos que melhor lhe seria mudar-se para uma outra igreja um pouco distante de sua...

Lembramo-nos muito bem de certa feita, quando o pastor Irland Pereira de Azevedo, que, ao apresentar uma tese sobre o assunto, contou a sua experiência de assumir o pastorado da Primeira Igreja Batista na capital bandeirante; pois assumia o lugar do pastor Manoel Tertuliano Cerqueira, que havia deixado o pastorado depois de quarenta anos de ministério abençoado. Certamente não lhe seria fácil ser ovelha do pastor que o antecedera. Nós podemos testemunhar este acontecimento, de que o pastor que assumia a direção se houve com muita sabedoria, bem como o que estava deixando o pastorado. A isso chamamos de um bom relacionamento. Bom seria que isso acontecesse com outros pastores.

Um outro caso semelhante a este é do pastor Fausto Aguiar de Vasconcelos, que assumia o pastorado da Primeira Igreja Batista no Rio de Janeiro. Perguntaram-lhe como se sentiria em ser o pastor daquele que o antecedera. A sua resposta foi: “Como se sentirá ele ao me ouvir, uma vez que é um homem de largas experiências?” Realmente é necessário saber bem se relacionar. A nossa experiência de pastor tem mostrado que nem todos sabem se relacionar bem com o seu pastor; ou mesmo saber respeitar o obreiro que deixa o pastorado, mas que permanece na igreja como um bom cooperador. Cremos que nem todos estão amadurecidos neste campo de atividade.

Antes de concluir estas considerações, que se curvem diante de homens de Deus que deram toda a sua vida na causa do grande Mestre. Confessamos que vivemos esta experiência por ocasião em que estávamos assumindo o pastorado da Igreja Batista em Tatuapé; por ocasião em o pastor Dr. Adrião Bernardes, ilustre deputado federal. Confessamos que não foi fácil, para nós que éramos jovem, ter que ser pastor de um homem de Deus de maior cultura e experiência que nós. Mas graças a Deus que Ele nos deu a capacidade de ter um bom relacionamento com ele. Aproveitamos o ensejo para agradecer a Deus a vida de homens como estes. E também pedir ao Senhor que capacite outros obreiros que por ventura passem por experiências semelhantes.

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