terça-feira, 11 de dezembro de 2007

NATAL É ALEGRIA

NATAL É ALEGRIA
PR TIMOFEI DIACOV



E o anjo disse aos pastores de Belém: “Não temais, porque eis que vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo; pois, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que é Cristo o Senhor” (Lucas 2; 10 e 11). Essa alegria seria grande. Quando chega o mês do Natal, as crianças sentem alegria, não por saberem que Jesus nasceu, mas porque vão ganhar presentes. O povo de modo geral, também se alegra não porque vão comemorar o nascimento do Messias, mas porque terão um feriado prolongado; e porque vão comer melhor, reunir a família; e será uma ocasião para fazer troca de presentes. E se o salário for avantajado, a esposa fica na expectativa de ganhar um carro novo, o mesmo acontecendo com os filhos de maior idade. Como antigamente se comemorava o Natal? Reuniam a família, liam o texto bíblico que conta o nascimento de Jesus, cantavam um hino, exaltando o nome de Deus, e fazendo uma oração de agradecimento pela grande Dádiva de Deus, que é o Cristo Salvador: que alias, é o certo.

Poucas vezes, ou quase nunca isso hoje acontece. A começar pelo comércio, que explora ao máximo esta data. Anunciam os seus produtos em nome do Natal. Natal de quem? Não se ouve neste tempo uma palavra sequer que o Natal seja de Jesus. Fico a imaginar que Jesus fica a contemplar e a perguntar: “afinal o nascimento é meu ou de vocês? Pois quem deve receber presentes é o aniversariante”. Isso nos faz lembrar das palavras de Malaquias: “Se eu sou Senhor, onde está a minha honra? Diz Deus”. Se na rua cercarmos uma criança, e lhe perguntarmos o que é Natal, a sua resposta será: “é Papai Noel; ou é tempo de ganhar presentes”. Com isso nós os pais, que não ensinamos os filhos o sentido do Natal, estamos formando uma geração para viver nas folias, nas drogas e nos crimes. Queremos exemplos? Olhemos para a juventude atual. E a televisão se encarrega de divulgar e multiplicar esses males.

E se Natal é alegria, por que não divulgar e viver esta alegria? Assim procedendo, estamos cooperando com o comércio e com a imprensa na formação de caracteres erradamente. Para muita gente Natal é comer bem, beber, se embriagar e transformar esta alegria em folia. Lamentàvelmente este sentimento está contaminando também às igrejas do Senhor. Poucas igrejas hoje promovem cultos solenes de Natal. Quase não se ouvem cânticos de Natal. E quando acontece quase regra geral, os templos ficam às moscas; pois muitos se ausentam, preferindo festejar em casa com a família. Será que nessa ocasião comemoram dignamente o Natal? A alegria como foi dito inicialmente, é por aquilo que Deus quer que aconteça, e não por aquilo que vem acontecendo.

Alegria segundo a mensagem do anjo, é de salvação, de redenção de Deus Se manifestando ao povo; como o anjo falou a José que não temesse receber sua mulher Maria, pois o que nela estava gerado é obra do Espírito Santo, o Filho de Deus; e o Seu nome seria JESUS, pois Ele salvaria o povo de seus pecados, Mt 1;25. Quem tem Jesus habitando o seu coração, tem alegria porque já recebeu a vida eterna. Então a grandeza do Natal está no fato de o adorador estar recebendo a Dádiva de Deus. Portanto, não está no fato de estar comendo e bebendo melhor, e nem de ter dado ou recebido presentes. Como diz certo hino “Cantai que o Salvador chegou. Acolhe ó terra ao Rei. Contentes vos rendei, contentes vos rendei”. Então prezado leitor procure comemorar digna e alegremente o Natal de Jesus. Agradeça a Deus a salvação, se você já a recebeu. Glória a Deus e louvado seja o nome de Jesus Cristo o Salvador e Senhor. AMÉM!

Um comentário:

alvesnisc disse...

Sobre a Ceia.
Amado pastor, sou evangélico membro da Assembléia de Deus, e me permita faser um comentário. O que o Senhor Jesus estava comemorando era na verdade a páscoa judaica Mc14.12, um mandamento dado pelo eterno Ex 12.10 sendo composto de carne de cordeiro, pão sem fermento (ázimo), e ervas amargas, Ex 12.8, como lembrança da saída da escravidão do Egito em direção a terra prometida, o sangue do cordeiro imolado seria aspergido na entrada das casas para que não houvesse mortandade junto ao povo judeu, Ex12.13. Agora com Cristo Jesus (Yeshua ha mashia)com a entrada dos judeus na terra prometida e a edificação do templo para sacrifícios o sangue aspergido passou a ser simbolisado pelo vinho (como ainda hoje o é entre os judeus) nos dois anos anteriores o Senhor Senhor Jesus assim celebrou a páscoa, no entanto a nova e eterna aliança, começaria não mais com sacrifício de um cordeiro por parte do sacerdote e sim pelo própio "Jo 1.29" em resumo o matzá (pão ázimo) represnteva o sofrimento de cristo o vinho o sangue aspergido, que nos livraria do mal, o Senhor Jesus agora dizia aos discípulos quando comemorarem a páscoa(e não a ceia)lembrem-se de que os tirei do egito (pecado) em que estavam. Então na (nossa) ceia, comemos do pão e bebemos do vinho, lembrando do sacrifício do Senhor Jesus.Lembrando claro que Jesus (Yeshua)não morreu na páscoa e sim na festa dos pães azimos, Chag haMatzot, É importante notar que Pessach significa a passagem, porém a passagem do anjo da morte, e não a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho ou outra passagem qualquer, por isso a ceia, a festa dos pães azimos prolongava-se por mais sete dias.