CINZAS.
POR QUE CINZAS?
Pr. Timofei Diacov
“E pisareis nos ímpios, porque se farão cinzas debaixo
das plantas de vossos pés, naquele dia que farei, diz o Senhor dos Exércitos”
(Ml 4:3).
Cinza ou cinzas, não serão os pecados do homem, mas os próprios ímpios se farão
cinzas debaixo das plantas dos pés daqueles que verdadeiramente são servos do
Senhor. Queremos relacionar a mensagem de Malaquias com a mensagem de João
Batista registrada em Mateus 3. João Batista fala a respeito de dois batismos,
o do Espírito Santo e do fogo. Em Mt 11 parte b, diz João: “Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Tanto João como
Jesus, pregou sobre este mesmo assunto, conforme Marcos 9. Batismo no Espírito
Santo, que o próprio Jesus efetua, são aqueles que recebem a Jesus como seu
Salvador, enquanto que, os que não O recebem para estes o batismo no fogo, fogo
do inferno. Vejamos em Ml 3:2: “Mas para
vós que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e trará salvação debaixo
de suas asas”. E como vimos no verso 3, os ímpios serão transformados em
cinzas.
Mas, vem a
pergunta: por que serão queimados no fogo conforme Marcos 9 e Malaquias 3?
Primeiramente porque são considerados raça de víboras, Mt 3:7. Não dizem que
Deus é amor, e vai lançar Seus filhos no fogo? Deus não lança no fogo Seus
filhos, mas pessoas que se fizeram raça de víboras e porque não deram bom fruto,
verso 8. No capítulo 3:10 diz que o Senhor Jesus tem em Suas mãos o machado.
Para que serve este instrumento? Não é para cortar árvore má, e cortar da raiz?
João Batista relaciona tudo isto com o batismo de arrependimento que ele
pregava: “Arrependei-vos, porque é
chegado o reino dos céus”. Ele não batizava a ninguém que não produzisse
fruto do verdadeiro arrependimento de pecados. Por isso ele negava batismo aos
ímpios, perversos, a raça de víboras; mas não negava para os que produziam
frutos de conversão a Cristo. E quanto às crianças? Certamente que João não as
batizava, pois, uma vez que ainda não entendem, não podem arrepender-se de
pecados e nem produzir frutos.
O batismo de João
era por imersão ou aspersão? Claro que por imersão, pois João batizava no rio
Jordão, conforme João 3:23 e Mt 3:6: “Ora,
João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e
vinham ali, e eram batizados”. Muitos dos que vinham ao batismo de João o
faziam com o intuito de escapar da ira vindoura. Certamente que haviam
aprendido que para escapar da ira de Deus que está para vir, precisavam se
submeter ao batismo. Por isso João lhes recomendava: ”Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus”. Não somente
arrependimento, mas fruto do arrependimento. Você certamente não ignora que
muita gente batiza crianças, ou se submete também ao batismo, por imersão ou
aspersão, para se tornar cristã. À luz do ensino de João Batista, também serão
lançados no fogo, senão houver prova de arrependimento.
Não se pode provar
um fato se não houver provas verdadeiras. Você pode dizer, por exemplo, eu amo
a Deus, Deus não irá aceitar estas suas palavras, se você não der provas de
amor, como diz certo escritor sacro:
“Não ameis de lábios, mas de fato”. Você, ainda pode realizar milagres; e
isso não o estará capacitando para entrar no reino de Deus; pode ainda dar
grandes esmolas, que também não o colocarão em condições de escapar da ira de
Deus que está para vir. Pessoas que não estudam os ensinos bíblicos criam para
si mesmas, meios para chegar até o reino celestial; porém a resposta que
ouvirão do próprio Senhor Jesus será: “Apartai-vos
de mim vós que praticais a iniguidade” (Mt 7:23 b). A palavra iniguidade
significa aquilo que contraria a verdade. Prezado leitor amigo, você entendeu
bem esta verdade? Se entendeu, procure vivê-la.
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