sábado, 3 de março de 2007


SAL OU CINZA?
Pr. Timofei Diacov


"Os soberbos e todos os que cometem iniqüidade, serão como palha; o dia que está para vir os abrasará... Mas para vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça... os ímpios se tornarão cinza de baixo da planta de vossos pés...", Malaquias 4.1-3. Resistir ao fogo a palha não tem condições. Nem mesmo a madeira. No livro de Gênesis, no capítulo 19 encontramos a história de Sodoma, Gomorra e cidades adjacentes, onde se deu o que mais tarde Malaquias diria prever a respeito dos ímpios: eles seriam cinzas, ou se tornariam cinzas, depois de uma forte combustão. Mas o que é cinza? É o reslutado depois de uma forte combustão. O fogo não perdoa as cidades bonitas, encantadoras; transforma tudo em cinzas. É o que fica restando.

A ordem de Deus dada a Ló e família era que se retirassem de Sodoma. Mas Ló ia se demorando. E a ordem ainda era que não olhassem para trás. Entretanto, e lamentavelmente, a mulher de Ló não resistiu: olhou para trás e foi transformada numa estátua de sal. Afinal, o que é melhor, ou menos ruim: ser transformado numa estátua de sal, ou num montão de cinzas? A ordem divina está ainda de pé: "não olhem para trás". A sabedoria recomenda não olhar para trás aos que resolvem obedecer a ordem de Deus, aos que querem seguir o Mestre dos mestres, o Senhor Jesus Cristo. Quem olha para trás ao empreender uma viagem, corre o risco de perder o rumo. Que pensamento teria passado pela cabeça da mulher de Ló? Seria pena, pena de deixar a sua residência, os seus móveis, as suas jóias, as suas amigas, os seus bens? Por que perecer pelos bens perecíveis?

O carnaval, por exemplo, é um prazer perecível. Gastam-se milhões para gozar os prazeres da carne por quatro ou mais dias. Mas, que é isso em relação aos bens imperecíveis que Deus promete nos conceder na glória celestial e eterna? Na epístola aos hebreus 2.3 pergunta o escritor sacro: "como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação?" Acreditam os apreciadores dessa festa do Momo que precisam aproveitar a vida, uma vez que ela é tão curta. Acreditam eles que na quarta-feira de cinzas os seus pecados se transformarão em cinzas assim que se confessarem ao sacerdote, recebendo um sinal como símbolo de que isso seja verdade. Que diferença pode haver entre a mulher de Ló e as cinzas de Sodoma e Gomorra?

O mesmo Deus que transformou essas cidades em cinzas e a pessoa da mulher numa estátua de sal, pode fazer o mesmo com todos os ímpios que vivem no século XXI e que não pretendem mudar sua maneira de viver. O profeta Malaquias diz que viver na impiedade dá nisso mesmo: os que vivem uma vida ímpia vão se transformar em cinzas, ainda que acreditem no poder de uma reza que porventura tenha poder de transformar os pecados em cinzas. Afinal, qual é o pior, virar cinzas ou virar sal? Não queiramos enganar as nossas almas com essa prática de "comermos e bebermos, porque amanhã morreremos". Morreremos sim, mas em que estado? De santificação? Será que as cínzas nos santificam? Cristo teria prazer de entrar na folia com o homem? Cuidado, leitor amigo, "Deus não se deixa escarnecer. Tudo o que o homem semear, isso também ceifará".


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Pr. Timofei Diacov
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e-mail: timofei.diacov@terra.com.br




(reprodução permitida, desde que citado o autor)



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